O NOVO PARTIDO POLÍTICO

26-10-2015 10:01

 O  NOVO PARTIDO POLÍTICO 


                                                                                                       O “PCCIP” 


 

O PCCIP – Partido Cooperante, Cooperativo e Inovador Português é uma figura simbólica que pela sua geometria representa efetivamente os opostos de uma dada ideologia filosófica/política sempre presente ao longo de milhares de anos na História da Humanidade. Na verdade representa e em termos semânticos os extremos dessa mesma ideologia filosófica traduzindo-se em conceitos ligados a diferentes binómios, tais como: escravos/senhores; nobreza/ gleba, trabalho/capital ou ainda as diferentes esquerdas/direitas de políticas partidárias! Finalmente o símbolo “PCCIP” na sua tradução literal é: - Partido Cooperante, Cooperativo e Inovador Português – PCCIP.
 
O idoso, ou sejam as gerações mais idosas, a chamada terceira idade, representam na verdade a última e mais importante fase da vida humana que na realidade é o somatório de todo o conhecimento e experiências humanas acumuladas durante uma vida física. As pessoas mais idosas atingiram o máximo desenvolvimento mental sustentado por uma mais desenvolvida espiritualidade, o que os tornam mais aptos na utilização da sua capacidade mental utilizando a ação e força do pensamento consciente e devidamente direcionado para ações de elevado valor moral, intelectual e espiritual.

 
 

Na verdade vão ser as gerações menos jovens que irão estabelecer de forma mais eficiente a ligação com as entidades superiores espirituais que habitam as dimensões mais avançadas da vida universal que observam e supervisionam a humanidade do planeta Terra.
 
De facto o desenvolvimento e aprofundamento da democracia participativa e quando o cidadão comum estiver preparado e consciente dos seus deveres, ele saberá praticar uma nova forma de cidadania, onde o capitalismo selvagem e a exploração desenfreada dos recursos naturais e dos próprios seres humanos que na sua situação de pobreza e maior dependência já não tiverem lugar e as conhecidas e decadentes correntes ideológicas derem lugar a uma nova sociedade onde princípios como aSolidariedade; a Sobriedade; a Cooperação e Espiritualidade serão uma realidade consistente nas novas sociedades humanas e verdadeiramente irão dar origem a uma nova ordem política, económica e social e tendo como base o cultivo e a prática real da espiritualidade daí irá nascer uma Nova Teoria Política que o PCCIP – Partido Cooperante, Cooperativo e Inovador Português irá transmitir à Humanidade que na verdade será a Doutrina do Quinto Império defendida pelo Padre António Vieira; Fernando Pessoa;  Agostinho da Silva e por outros ilustres Portugueses que vieram ao longo da História de Portugal sempre a defender e sendo a Doutrina do Quinto Império  na realidade uma doutrina verdadeiramente  Lusófona.
 
“Deus Escreve Direito por Linhas Torta” fundamentando-se numa nova conceituação cooperante e cooperativista para a Lusofonia e porquê? Porque ao analisarmos a já longa história do Povo Português verificamos que a necessidade de sobrevivência dos Portugueses tem vindo a ser sempre uma constante na vida deste povo secular.
 
 A necessidade de expansão do Condado Portucalense, iniciado pelo Conde D. Henrique e prosseguido e consolidado pelo seu filho D. Afonso Henriques, veio definitivamente a definir as fronteiras naturais, geográficas e politicas de Portugal. Tratando-se de um povo bloqueado pela imensidão oceânica do Atlântico e pela poderosa barreira representada pelos territórios de Castela, tinha naturalmente de lutar face `as necessidades de sobrevivência territorial procurando expandir-se através do imenso e desconhecido mar atlântico.
 
Uma vez que a conquista de Marrocos lhe foi vedada em 1578, na famosa batalha dos Três Reis – em Alcácer-Quibir
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Na verdade é com o nosso Rei D. Dinis que começa a ser delineado um projeto de expansão marítima que iria permitir ao povo português poder sobreviver movido por uma ingente necessidade, sendo na verdade que graças à imposição da necessidade dramática e dai surgindo uma poderosa e esmagadora força obrigando os Portugueses a um enorme esforço de vontade, sacrifício, sofrimento, abnegação e inteligência a descobrir novos mundos para o mundo e dai, efetivamente começou a surgir a origem da Lusofonia.

Tem sido sempre a necessidade imperiosa de sobrevivência dos Portugueses que ao longo da sua Historia, os tem vindo a levar a tomar diferentes iniciativas, como por exemplo: as sempre crescentes emigrações param diferentes partes do mundo, levando conhecimentos, capacidade de trabalho e de iniciativa indo beneficiar os diferentes povos situados na África, Ásia, Américas e na própria Europa.
 
 
Tal como em séculos anteriores, ciclicamente o povo português, mais uma vez está emigrando de uma forma quase maciça, somando ou alcançando um número cada vez maior de pessoas que deixam o país. A atual crise que assola Portugal tem estado a levar a um sucessivo empobrecimento que na nossa opinião trata-se de uma ação planeada pelo atual governo de maioria neoliberal, que obedecendo a um plano previamente estabelecido por si numa clara perspetiva de mudança ideológica, sustentado e orientado pelo atual poder vigente em Bruxelas, caracterizado por uma ideologia neoliberal, de natureza economicista, fria e implacável perfeitamente enquadrada nos planos de um capitalismo desumano, insensível e selvagem, apenas visando o lucro para satisfação de uma minoria de seres humanos exploradores e portadores do grande capital representado pelos mercados financeiros especulativos e tendo como sua policia as agencias de notação;
  
O atual poder político que governa Portugal, formado por uma tríade, onde o Presidente da Republica; o Primeiro-ministro e o Vice-Primeiro Ministro são o rosto português do verdadeiro poder dominante em Bruxelas.

De uma forma histórica poderemos comparar essa mesma tríade portuguesa, repartida pelas respetivas entidades que a compõe aos exemplos de um Napoleão Bonaparte, em França ou de um Hitler na Alemanha, como sendo detonadores psíquicos que no seu contexto próprio vieram a alterar dramaticamente a evolução própria dos diferentes povos e de entre eles, o português.

Perante este circunstancialismo que está envolvendo de forma dramática o povo português e face a esse mesmo circunstancialismo gerador de miséria, de fome, desemprego de milhares e de milhares de cidadãos quer mais jovens e ou menos jovens levando-os como único recurso a emigrar, procurando novos países onde venham a recuperar a esperança perdida, emigrando para as antigas colónias africanas, Américas, Ásia e Europa indo enriquecer aqueles diferentes países e empobrecendo o seu próprio pais, enfraquecendo-o e despovoando-o e dai poder resultar uma possível extinção de Portugal como nação soberana e independente!  
 
Nada de novo foi inventado e o ser humano de forma sábia e consciente compreende e segue de forma racional e progressiva as lições e os exemplos extraordinários que a Natureza através das suas leis tem vindo a imprimir desde a formação do planeta e dessa mesma ação surgiu a manifestação multi-diferenciada da vida orgânica e inorgânica na Terra. No caso específico do ser humano ao nascer neste mundo físico vai naturalmente ser submetido a uma iniciação adequada à sua formação e desenvolvimento estando então sujeito às quatro fases vivenciais que compreendem em sentido evolutivo a infância; a juventude; a maturidade e finalmente a velhice, o que surpreendentemente poderemos comparar na respetiva ordem natural à Primavera; ao Verão; ao Outono e ao Inverno!

Todas as fases da iniciação por que passam os seres humanos compreendem sempre a sua formação global e o seu desenvolvimento que vai contemplar diferentes campos evolutivos, tais como: o somático, o psíquico e o  espiritual. Na realidade e no que se refere à nova figura institucional do futuro Partido Político igualmente poderemos considerar que o respetivo militante irá ter uma iniciação em conformidade com a natureza e estruturas ideológicas do referido Partido, passando por uma fase de formação cívica; política e de militância.
 
Conforme afirmámos inicialmente e no campo cívico/moral o iniciado militante deve assimilar e praticar os quatro princípios básicos já referidos que são exatamente – Sobriedade; a Solidariedade; a Cooperação e finalmente a Espiritualidade, sendo este último princípio correspondente ao Inverno da vida do ser humano – estação onde aquele atinge a plenitude do seu desenvolvimento intelectual e espiritual.

Eis, pois uma boa conclusão ao seguirmos o exemplo da Mãe Natureza, aplicando a mesma orientação seguida por aquela num novo modelo ou figura institucional de um dado partido político, indo buscar a história; a cultura do respetivo país, inspirando-se no caso de Portugal nas suas históricas e nobres Ordens Religiosas Militares, restaurando mesmo o espírito da Ordem de Cristo e insuflando-o nas mentes jovens portuguesas, desenvolvendo o amor-pátrio e mobilizando-as numa causa superior da Nação como objetivo máximo e conducente ao desenvolvimento material e espiritual de Portugal e nessas mesmas bases desenvolver então um projeto de Lusofonia integralmente virado para a cooperação e solidariedade com todos os países que falam a língua portuguesa e daí dando razão ao grande poeta Fernando Pessoa que afirmava que “ A minha Pátria é a Língua Portuguesa.
 
De facto, nós Portugueses dispomos de material riquíssimo que nos poderá permitir desenvolver uma nova perspetiva de vida, partindo de novas premissas completamente soltas, livres de cansadas ideologias ortodoxas, onde poderemos optar por uma nova economia de autos-sustentação em que a importância do “lucro” passa a um plano inferior substituído por novos ideais de vivência e desenvolvimento sociais onde princípios como a Solidariedade; a Sobriedade; a Cooperação e a Espiritualidade serão os pilares fundamentais de uma nova ordem social, política e económica fundamentada em princípios cooperantes e cooperativosbaseados no conhecimento de um espiritualismo cientificamente avançado iremos alargar a nossa compreensão do Universo na importante busca de conhecê-lo e sobretudo de nos conhecermos a nós próprios como entidade vivas, inteligentes e formadas porcorpo e espírito, buscando, assim conhecer finalmente a verdadeira razão da nossa origem e o porquê da nossa existência no contexto universal onde são uma realidade transcendente a transformação da Matéria e a evolução da Força!
 
Jacinto Alves, membro fundador da ACPC – Academia do Conhecimento Portus Cale e escritor e ensaísta e autor dos livros - "Operação: Quinto Império" (Editora Ecopy); "Ensaio Sobre a Doutrin a do Quinto Império" (Chiado Editora; "Os Arquitetos do Universo - História do Homem Futuro"(Em preparação).